Evangélicos em Defesa da Liberdade: Líderes Evangélicos Repudiam Inclusão de Silas Malafaia em Inquérito
Nota pública de 26 líderes evangélicos e mobilização da bancada cristã evidenciam preocupação com a liberdade religiosa e de expressão em meio a investigações da Polícia Federal.
Recentemente, o nome do pastor Silas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo e vice-presidente do CIMEB, foi incluído em um inquérito da Polícia Federal que investiga possíveis tentativas de obstrução de Justiça ligadas aos eventos de 8 de janeiro de 2023. A reação imediata do meio evangélico ganhou força com expressivo repúdio e mobilização — um movimento que toca o coração da comunidade cristã.
1. A reação institucional: a nota do CIMEB
O Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (CIMEB), composto por 26 líderes de destaque nas igrejas brasileiras, divulgou uma nota pública classificando a inclusão de Malafaia no inquérito como “imprópria e injusta”, afirmando que se trata de uma perseguição que ultrapassa o âmbito político e alcança a esfera religiosa.
Dentre os signatários estavam nomes como bispo Abner Ferreira, bispo Robson Rodovalho, pastor Cláudio Duarte, pastor Samuel Câmara e pastor Silmar Coelho. A nota enfatiza que “a liberdade de expressão e a liberdade religiosa são inegociáveis no Estado Democrático de Direito, como garante a nossa Constituição”.
2. A mobilização política: a bancada evangélica se posiciona
A bancada evangélica no Congresso Nacional reagiu à inclusão com “intensa atenção e preocupação”, destacando que o procedimento deve respeitar garantias constitucionais como devido processo legal, ampla defesa e contraditório — expressamente previstos no artigo 5º da Constituição.
Os parlamentares manifestaram que a divulgação prévia à imprensa, antes de notificação formal, compromete a isonomia processual e abala a confiança nas instituições de justiça .
3. Outras vozes cristãs se unem ao clamor
No mesmo dia, o movimento Parlatório Brasil, liderado por Teo Hayashi, declarou que “criminalizar a palavra é atentar contra a democracia, a cidadania e a fé”, reforçando que defender o pastor é defender a liberdade de todos.
Pastores como Filipe Duque Estrada (Lipão) lembraram que “podemos até discordar do que a outra pessoa diz, mas devemos lutar até a morte para que ela tenha o direito de dizê-lo”. Já o pastor Edilson de Lira alertou: “Hoje é um líder religioso. Amanhã pode ser você, por um comentário nas redes sociais”.
4. Contexto e preocupações da comunidade de fé
Esse episódio acende um alerta sobre os limites entre esfera política e religiosa, especialmente quando líderes de fé são envolvidos em investigações que podem ser vistas como restrições à liberdade de expressão religiosa.
Enquanto alguns apontam que investigações devem seguir o curso legal sem interferências, outros alertam o risco de precedentes perigosos que cerceiem vozes proféticas e críticas legítimas. Nos bastidores, o ministro do STF André Mendonça chegou a comunicar colegas e líderes do Congresso sobre os riscos de criminalizar expressões religiosas.
5. O que isso significa para o cristão evangélico?
É tempo de conscientização. O cenário exige que a comunidade mantenha vigilância e solidariedade, reafirmando que expressar fé e opinião pública não é crime, mas direito garantido pela Constituição.
É tempo de oração e ação. Orar por sabedoria para os líderes, pelos poderes constituídos e pelo avanço da justiça. E agir com responsabilidade — participando de debates com respeito e união.
“Antes importa obedecer a Deus do que aos homens.” (Atos 5:29)
O episódio da inclusão de Silas Malafaia em inquérito federal arrancou da comunidade evangélica uma resposta firme: liberdade religiosa e de expressão são direitos que vêm de Deus e devem ser preservados em qualquer circunstância. Que este momento desperte em nós não apenas indignação, mas ação piedosa e orante.
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