Silas Malafaia repõe a dignidade: fala sobre mensagens vazadas e acusa invasão à privacidade

Entre julgamento e perdão — quando a fé encontra o direito de ser humano
Joelson Carlos
Joelson Carlos
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Bruno Santos 25.fev.24/Folhapress

O pastor Silas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (Advec), tomou a dianteira para se posicionar — direto — após ter críticas pesadas por conversas privadas que vieram a público em meio a investigações da Polícia Federal. O vídeo que ele publicou neste sábado (23 de agosto de 2025) é um recado claro e firme: a fé está em cima dos erros, mas também do respeito à dignidade humana.

Um vídeo para os irmãos — e sem rodeios

No vídeo, Malafaia inicia citando Mateus 7:1-5 — "Não julgueis, para que não sejais julgados." Com isso, já deixa claro que a conversa é com os cristãos: “Esse vídeo é para meus irmãos evangélicos… Alguns irmãos meus criticaram as minhas conversas privadas…”

Ele assume suas imperfeições: “É verdade que, de vez em quando, eu falo palavras indevidas.” E emenda com sinceridade: “Eu tenho falhas, isso é uma verdade. (…) Como cristão, eu só posso fazer uma coisa: me perdoe porque eu tenho fraquezas.”

Mostra que está consciente da reação — e pede perdão aos que o seguem na fé, lembrando que, mesmo no erro, ninguém está acima do amor e da graça de Deus.

Por trás das críticas — o que rolou

A repercussão veio depois de o pastor ser alvo de busca e apreensão da Polícia Federal na quarta-feira (20 de agosto). As conversas privadas com o ex-presidente Jair Bolsonaro foram incluídas no inquérito e vazaram em um relatório. Nele, Malafaia usou expressões duras, chamou Eduardo Bolsonaro de “babaca” e deu orientações ao então presidente, o que gerou reação dentro e fora do meio evangélico—alguns vendo graça na sinceridade, outros vendo erro na exposição.

Crítica à exposição e à omissão sobre invasão de privacidade

O pastor aproveitou para bater forte num ponto sensível: a violação da privacidade. Lembrou que “é crime manifestar a privacidade de alguém” e que, independentemente da figura pública envolvida, a Constituição garante respeito à vida íntima.

Essa ênfase serve como um alerta: até quem lidera grandes multidões tem direito à privacidade — e a exposição não pode virar espetáculo—por política ou curiosidade.

O que as outras fontes confirmam

O jornal Metrópoles destaca que Malafaia recebeu críticas depois das conversas — e que ele respondeu dizendo que o vazamento o colocou em evidência como alguém que **não é manipulado**, que tem independência e expressa sua opinião com liberdade, sem bajulação política. “Não sou bolsominion”, disse ele com franqueza.

Já o UOL noticiou que, em culto no Rio de Janeiro logo após o ocorrido, Malafaia declarou não temer prisão e comparou o ministro Alexandre de Moraes ao regime nazista, numa fala dura e polêmica. Reforçou também que a divulgação das conversas, apesar de invasiva, acabou mostrando sua autonomia como líder evangélico.

Por que isso interessa ao cristão?

Olha, o ponto é sério: estamos falando de fé, liberdade e coerência diante da opinião pública e da lei. Não é sobre política – é sobre como respondemos diante de exposição, discurso e justiça. E isso interessa a quem crê no equilíbrio entre verdade e amor.

Essa é uma lição ambiente—até líderes caem, se arrependem, e se houver humildade, seguem em frente. O negócio é não perder a fé nem a dignidade no meio do turbilhão.

O que você achou disso tudo? Deixe seu comentário — qual é o limite entre liderança, fé e exposição? Compartilhe e vamos conversar com respeito.

“Portanto, deixemos a hipocrisia e o juízo precipitado; ponderemos o que realmente importa aos olhos de Deus.” — Tiago 4:11-12 (parafraseado no espírito do texto)

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