Quando a Fé Fala Mais Alto: Animador de “O Rei Leão” Deixa Disney pelo Evangelho

Tom Bancroft, profissional que trouxe à vida Simba e Mushu, revela que largou seu “emprego dos sonhos” na Disney para seguir uma vocação cristã
Joelson Carlos
Joelson Carlos
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1. Da Disneyland ao chamado divino

Tom Bancroft construiu sua carreira animando personagens icônicos de clássicos da Disney como O Rei Leão, Mulan, A Bela e a Fera e Aladdin. Reconhecido por seu talento, era o promissor animador principal em produção como Lilo & Stitch. No entanto, sua trajetória sofreu um desvio inesperado: foi sua fé cristã que o levou a se desligar de um emprego cobiçado por muitos. O animador revelou que sentia que aquela “era a direção que a Disney estava tomando” e que isso o deixou “muito desconfortável”— levando-o a tomar uma decisão radical.

2. Um sonho que se transforma

Apesar da estabilidade e prestígio, Bancroft sentiu que precisava seguir outro chamado. Em 2000, após doze anos de Disney, decidiu aceitar seu “novo sonho” — trabalhar em projetos com propósito espiritual. Foi convocado para ser animador-chefe em Lilo & Stitch, mas escolheu colaborar com a série cristã VegeTais, um passo à primeira vista pequeno — “trabalhar com vegetais” — mas decisivo para sua caminhada de fé. 

3. Fé nos bastidores

No novo ambiente de trabalho, descobriu o poder da oração — algo que até então era impossível na Disney:“começávamos reuniões com oração, e eu saía de um estúdio onde não podia nem falar da minha fé nos corredores.” Essa liberdade espiritual que ele encontrou marcou o início de uma fase de criatividade e paz. 

4. A luz na escuridão: “Light of the World”

Hoje, Tom Bancroft prepara o lançamento do filme animado Light of the World, uma narrativa da vida de Jesus vista pelos olhos do apóstolo João — ainda jovem — envolvendo toda a trajetória desde a criação até a ressurreição. O longa, em animação 2D desenhada à mão, chega aos cinemas em 5 de setembro. Bancroft vê a estreia como o momento perfeito de trazer luz em meio à escuridão que o mundo enfrenta. 

5. Encontro entre arte e fé

O filme aposta na tradição visual dos clássicos da Disney, mas com propósito evangelístico. Pioneiro do cristianismo, Bancroft sente que esse trabalho é talvez o maior de sua vida: “não existe nada em minha carreira que tenha sido tão desafiante — ou recompensador — quanto isso.”

6. Repercussão entre o público evangélico

A história de Bancroft ressoa com muitos cristãos que enfrentam escolhas difíceis entre carreira e crença. Ele tornou-se exemplo de alguém que, mesmo tendo o “emprego dos sonhos”, preferiu seguir a convicção divina. Sua trajetória abre caminho para reflexões sobre vocação, integridade e o custo de seguir a fé — temas que hospedam alto valor inspiracional em nosso meio.

7. Impacto cultural e inspiracional

Quando um artista reconhecido mundialmente opta por projetos com fundamento bíblico, o impacto é significativo. Bancroft mostra que a animação cristã pode atingir qualidade e profundidade emocional. Essa coragem de priorizar o evangelho sobre fama pode inspirar novos talentos a mudar a cultura desde dentro — e reavivar a esperança através da arte.

“Porque para Deus nada será impossível.” – Lucas 1:37

Este versículo destaca que, quando Deus chama, até os sonhos mais brilhantes podem ser deixados para trás — pois o propósito divino supera qualquer prestígio humano.

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