Felipe Simas Revela Crise na Fé e Quase Abandona a Carreira: Um Testemunho que Toca Corações
O ator Felipe Simas, atualmente em evidência na novela “Dona de Mim” e na série Tremembé (Prime Video), abriu o coração ao público cristão ao relatar uma fase marcante de conflito entre sua fé recém-descoberta e sua trajetória artística.
O conflito entre fé e carreira
Em entrevista ao podcast PodCrê, Simas compartilhou que, após sua conversão, chegou a questionar se poderia continuar atuando — uma profissão frequentemente vista como contraditória aos ideais cristãos. Sentia-se desconectado, como se “não estivesse no lugar certo” por causa do discurso cultural que pesa contra a atuação em ambientes considerados mundanos.
Ele contou que a virada aconteceu após um amigo lembrá-lo de um ponto simples, mas transformador: "Você tem três filhos, cara. Isso aqui, antes de mais nada, é o sustento para a sua família." Esse olhar mudou sua percepção, permitindo que enxergasse a atuação não como obstáculo, mas como uma providência de Deus — uma porta que Ele abriu para cumprir responsabilidades familiares.
Reconhecendo a arte como missão
Felipe passou a entender que cada personagem é uma “criação de Deus” e que, mesmo interpretando papéis complexos ou controversos — como vilões, assassinos ou figuras sombrias — ele poderia canalizar empatia, compaixão e até mesmo o evangelho por meio desses personagens.
"Se Deus ama essas pessoas, quem sou eu para julgar?" — foi esse o pensamento que o reconectou com sua profissão, tornando-a uma plataforma de reflexão humana e espiritual, dentro do contexto da fé.
Contexto artístico e espiritual
Felipe Simas tem uma trajetória consolidada na televisão: desde papéis em “Totalmente Demais” e “Malhação: Sonhos” até o mais recente Danilo em “Dona de Mim”. Ele também protagonizou uma série polêmica e aguardada no Prime Video sobre os irmãos Cravinhos. Esse perfil robusto de sucesso profissional contrasta com o que ele mesmo chamou de profunda crise interior — o que torna seu testemunho ainda mais impactante.
Além disso, ele relatou que sua conversão foi algo discreto nos primeiros sete anos, inspirada na filosofia de São Francisco de Assis: “pregue e, quando necessário, use palavras”. Aos poucos — com apoio da esposa, irmãos e comunidade — essa fé se tornou evidente e viva em sua vida pública.
O testemunho de Felipe Simas dialoga diretamente com muitos cristãos que vivem dilemas similares: profissionais que se perguntam se suas ocupações estão alinhadas com uma vida de fé. Sua resposta: reconectar a prática profissional com o propósito divino.
- Carreira como missão: encarar o trabalho como um chamado maior, onde cada papel ou ação carrega potencial de influência e amor.
- Família como prioridade espiritual: ele enxergou que honrar a família é, muitas vezes, um princípio bíblico que transcende estigma cultural.
- Humanização do próximo: ao interpretar personagens difíceis, Felipe lembrou de que “Deus ama essas pessoas”, o que exige compaixão e representação legítima.
Felipe Simas nos convida a repensar: “Como posso usar o que faço para honrar a Deus, mesmo nos detalhes do meu trabalho?” Paulo também escreveu aos Colossenses (3:23): "Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens." Isso transforma a perspectiva: o ato de trabalhar passa a ser adoração — independente da função ou contexto.
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças...” (Eclesiastes 9:10)
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