Descoberta de Tesouro Bizantino na Galileia Reforça Conexões Bíblicas e Emociona Cristãos
![]() |
Uma descoberta arqueológica de proporções históricas acaba de ser revelada na região da Galileia, em Israel, e está emocionando estudiosos, cristãos e apaixonados pela história bíblica. Durante escavações na antiga cidade de Hippos (Sussita), às margens do Mar da Galileia, arqueólogos da Universidade de Haifa encontraram um tesouro bizantino composto por 97 moedas de ouro, joias, pérolas e pedras semipreciosas, cuidadosamente escondidos há mais de 1.400 anos.
O achado foi realizado em julho de 2025, mas só agora divulgado após análises e verificações detalhadas. A operadora de detector de metais, Edie Lipsman, relatou o momento com emoção: “O dispositivo enlouqueceu. Eu não conseguia acreditar, moedas de ouro começaram a aparecer uma atrás da outra”.
Hippos: cidade com raízes bíblicas e sede episcopal
Durante o período bizantino, Hippos foi uma importante sede episcopal, abrigando ao menos sete igrejas. A cidade é mencionada nos Evangelhos como parte do cenário do ministério de Jesus, especialmente em passagens como Mateus 4:18 e Marcos 1:16, que descrevem Jesus caminhando às margens do Mar da Galileia.
Segundo o arqueólogo Michael Eisenberg, responsável pelas escavações, “Este é um dos maiores tesouros do período bizantino descobertos em terra firme em Israel”. O estado de conservação das moedas e joias surpreendeu os especialistas. “O ouro é um metal nobre, e encontrar peças com quase 1.400 anos que parecem novas é uma experiência rara”, afirmou Eisenberg.
Moedas de imperadores e vestígios de fé
As moedas cobrem o período entre os reinados de Justino I (518–527 d.C.) e Heráclio (610–613 d.C.). Foram identificados diferentes valores: solidi (valor integral), semisses (metade) e tremisses (um terço). Uma das moedas tremissis encontradas é apenas a segunda desse tipo registrada em Israel, segundo o numismata Danny Shion.
Além das moedas, foram encontrados vestígios de uma bolsa de tecido, indicando que o tesouro foi cuidadosamente escondido, talvez durante um período de perseguição ou conflito. A hipótese é que o dono pretendia retornar para recuperá-lo, mas nunca teve a chance.
Conexão com a fé cristã e o evangelho
Para o público cristão evangélico, essa descoberta é mais do que uma revelação arqueológica: é uma confirmação da presença histórica e espiritual de Jesus na Galileia. A cidade de Hippos, com vista para o Mar da Galileia, testemunhou os passos do Salvador e agora revela vestígios de fé preservados por séculos.
O achado também reforça a autenticidade dos relatos bíblicos e a importância da Galileia como centro espiritual e cultural durante o período bizantino. A presença de igrejas, moedas de imperadores cristãos e objetos de devoção indica que a fé era vivida intensamente, mesmo em tempos de perseguição.
Outras escavações na Galileia revelam túneis e moedas da Revolta de Galo
Em outra frente de escavação, arqueólogos da Autoridade de Antiguidades de Israel descobriram 22 moedas de cobre com cerca de 1.600 anos em túneis subterrâneos no assentamento de Hukok, também na Galileia. As moedas trazem efígies dos imperadores Constâncio II e Constante I, associadas à Revolta de Galo (351–352 d.C.), considerada a última grande revolta judaica contra o domínio romano.
Esses túneis, originalmente escavados durante a Grande Revolta (66–70 d.C.) e reutilizados na Revolta de Bar-Kochba (132–135 d.C.), voltaram a servir como refúgio séculos depois. Segundo os arqueólogos Uri Berger e Yinon Shivtiel, “Isso mostra que centenas de anos após a escavação desses túneis, eles foram reutilizados”.
Evangelizar pela história: um chamado para a fé
Para os cristãos evangélicos, cada descoberta como essa é um convite à reflexão e à renovação da fé. A arqueologia bíblica não apenas confirma os relatos das Escrituras, mas também emociona e fortalece o vínculo espiritual com a Terra Santa.
Ver que moedas, joias e vestígios de devoção sobreviveram por séculos é um lembrete poderoso de que a fé resiste ao tempo, às perseguições e às adversidades. Assim como os cristãos do passado guardaram seus tesouros com esperança, somos chamados hoje a guardar o evangelho em nossos corações com zelo e reverência.
Conclusão: um tesouro que fala ao coração
O tesouro de Hippos e as moedas de Hukok são mais do que achados arqueológicos. São testemunhos silenciosos de fé, resistência e esperança. Em tempos de incerteza, essas descobertas nos lembram que Deus continua revelando sinais — seja por meio da Palavra, seja por meio da história.
“Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” — Mateus 6:21
Se este artigo tocou seu coração, compartilhe com seus amigos ou deixe um comentário abaixo. A fé se fortalece quando é vivida em comunidade!
Postar um comentário