Trump alerta sobre perseguição a cristãos na Nigéria e pede ação internacional

Donald Trump, classificou a Nigéria como “país de preocupação especial” devido ao aumento da violência contra cristãos
Donald Trump, presidente dos EUA
Foto: EFE/EPA/WILL OLIVER / POOL

Na última sexta-feira, 31 de outubro de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma declaração contundente sobre a situação dos cristãos na Nigéria. Em publicação na rede Truth Social, Trump afirmou que o país africano será classificado como “país de preocupação especial” devido ao que chamou de “ameaça existencial ao cristianismo”.

“Milhares de cristãos estão sendo mortos. Islâmicos radicais são responsáveis por esse massacre em massa”, escreveu Trump, destacando que os Estados Unidos não podem permanecer inertes diante de tais atrocidades. Ele solicitou aos congressistas Riley Moore e Tom Cole que investiguem o caso e apresentem um relatório urgente sobre a situação.

Pastores e líderes religiosos clamam por socorro

O apelo de Trump foi reforçado por líderes religiosos nigerianos, como o pastor Harrison Ayintete, que gravou um vídeo comovente dentro de uma vala comum, durante o enterro de cristãos assassinados. No vídeo, Ayintete pede ajuda internacional e clama diretamente a Trump: “Eles estão matando cristãos, massacrando cristãos. Por favor, diga a Trump para salvar nossas vidas na Nigéria”.

Segundo o Parlamento Europeu, mais de 7 mil cristãos foram mortos por radicais islâmicos em 2025, tornando a Nigéria o país com maior número de vítimas por perseguição religiosa no mundo.

Reações internacionais e pressão diplomática

O pronunciamento de Trump gerou repercussão imediata em círculos políticos e religiosos. O congressista Riley Moore defendeu que a Nigéria volte a ser classificada como “País de Especial Preocupação” (CPC), medida que havia sido retirada durante o governo Biden.

O cenário na Nigéria: violência e silêncio governamental

O estado de Kaduna, no norte da Nigéria, tem sido palco de massacres sistemáticos contra comunidades cristãs. Em agosto de 2025, dezenas de fiéis foram mortos em ataques noturnos, e os corpos enterrados em valas comuns. A maioria dos ataques é atribuída a grupos extremistas como o Boko Haram e milícias Fulani.

Apesar das evidências, o governo nigeriano tem sido acusado de omissão e negligência. Líderes locais afirmam que há uma tentativa de silenciar os relatos e minimizar a gravidade dos crimes. “Estamos cansados de enterrar nossos irmãos e ouvir que nada está acontecendo”, disse Ayintete em seu vídeo.

Liberdade religiosa em risco

A perseguição aos cristãos na Nigéria é parte de um fenômeno global que preocupa organizações de direitos humanos. A Open Doors International classifica a Nigéria como um dos países mais perigosos para cristãos, com ataques frequentes a igrejas, escolas e comunidades inteiras.

Além da violência física, há também restrições à liberdade de culto, censura e discriminação institucional. Muitos cristãos são obrigados a abandonar suas casas e viver em campos de refugiados, enfrentando fome, doenças e insegurança.

O papel da Igreja e dos fiéis

Diante desse cenário, líderes evangélicos têm convocado os fiéis a orar, mobilizar e denunciar. Igrejas no Brasil e em outros países têm realizado vigílias, campanhas de arrecadação e ações de conscientização sobre a perseguição religiosa.

“Não podemos fechar os olhos para o sofrimento dos nossos irmãos. A Bíblia nos ensina a carregar as cargas uns dos outros”, afirmou o pastor Josué Gonçalves, em culto especial realizado em São Paulo.

O que pode ser feito?

Especialistas em relações internacionais apontam que a designação da Nigéria como país de preocupação especial pode abrir caminho para sanções diplomáticas, envio de ajuda humanitária e pressão sobre o governo local. Além disso, é fundamental que organismos como a ONU e a União Africana se posicionem de forma firme.

Para os cristãos, o chamado é claro: interceder, informar e agir. Compartilhar informações confiáveis, apoiar organizações que atuam no campo e pressionar autoridades são formas de contribuir para a mudança.

Fé e resistência

O alerta de Trump sobre a perseguição aos cristãos na Nigéria reacende um debate urgente sobre liberdade religiosa e direitos humanos. Em tempos de dor e injustiça, a fé se torna ainda mais essencial como fonte de esperança e resistência.

Que a voz dos que clamam por socorro seja ouvida, e que a comunidade cristã global se una em oração e ação para proteger os que sofrem por sua fé.

Versículo bíblico para reflexão

“Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles; e dos maltratados, como sendo vós mesmos também no corpo.” – Hebreus 13:3

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Imagem de capa sugerida

Uma imagem de cristãos reunidos em oração em meio a um cenário de conflito, ou uma foto simbólica de mãos unidas com fundo da bandeira da Nigéria.


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