Pastor Mirim Miguel Oliveira é Proibido de Pregar e Faz Postagem Enigmática nas Redes Sociais
O jovem pregador Miguel Oliveira, de 15 anos, conhecido como "pastor mirim", foi proibido pelo Conselho Tutelar de pregar em igrejas, participar de eventos religiosos e utilizar redes sociais por tempo indeterminado. A decisão foi tomada após denúncias sobre sua ausência nas aulas presenciais e polêmicas envolvendo suas pregações.
Em resposta à proibição, Miguel publicou uma mensagem enigmática em seu perfil no Instagram, citando o versículo bíblico de Mateus 10:22: "E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo". A postagem foi acompanhada de uma imagem em que aparece com a boca vedada, sugerindo censura.
A decisão do Conselho Tutelar foi motivada por denúncias de que Miguel estaria ausente das aulas presenciais devido às suas atividades religiosas. Seus pais, Erica e o pastor Marcinho Silva, foram orientados a garantir o retorno do adolescente às aulas presenciais. Caso descumpram a determinação, podem enfrentar sanções, incluindo a perda da guarda do filho.
Miguel Oliveira ganhou notoriedade nas redes sociais por suas pregações intensas e polêmicas. Em uma das ocasiões, afirmou ter curado uma mulher de leucemia durante um culto, rasgando supostos laudos médicos da doença. A atitude gerou críticas nas redes sociais, com internautas questionando seu embasamento bíblico e acusando-o de explorar a fé alheia.
Além disso, o pastor Flávio Amaral, líder do ministério Libertos por Deus, criticou duramente Miguel, chamando-o de "aprendiz de feiticeiro" e questionando a autenticidade de seu ministério. Amaral também destacou que os cachês de Miguel variam entre R$ 5 mil e R$ 10 mil por evento, sugerindo uma prática comercial e não ministerial.
A situação de Miguel Oliveira levanta debates sobre o papel de jovens em ministérios religiosos e os limites entre fé e exploração. Enquanto alguns veem o adolescente como um instrumento de Deus, outros o acusam de promover um evangelho sensacionalista.
A história de Miguel também destaca a importância de acompanhamento e orientação adequados para jovens envolvidos em atividades religiosas, garantindo que sua formação educacional e emocional não seja comprometida.
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